sábado, 23 de maio de 2009

Por que o episódio de Susan Boyle foi simplesmente perfeito?

Eu estive pensando em escrever sobre o caso de Susan Boyle, na ocasião do episódio aqui no Blog. Mas o Blog estava bem parado e eu não queria, sinceramente, voltar a escrever somente por um fato que renderia (como rendeu) muito assunto na própria mídia. Não é, e nem nunca foi, objetivo meu ao escrever aqui, fazer cobertura de imprensa e nem ficar seguindo os "hypes" da internet, muito menos no estilo "Revista Contigo" e similares. Até mesmo por que, de todos os lugares em que eu pude ver ou ler sobre o assunto a cobertura definitiva coube ao Alexandre Inagaki do Pensar enlouqueçe que simplesmente fez o post definitivo sobre o assunto.

Entretanto, passados mais de 30 dias senti que talvez este episódio de cinderela televisiva tenha tido algo mais do que o tradicional que vemos na mídia ... Em tempos de sucessos fabricados, de cantores, duplas, quartetos e bandas, absolutamente comerciais, moldados pela indústria de entretenimento (depois reclamam da pirataria), a quebra de paradigma que Susan Boyle nos impôs, talvez tenha sido de um necessidade quase física.

O preconceito é a tônica atual de nossa sociedade. Não o lado que todo mundo pensa a respeito do preconceito mas, da própria raiz etimológica da palavra, "pré-conceito". Os tempos atuais são os do que "você é aquilo que sua aparência diz que é" ... Tempos onde "a primeira impressão é que fica". Afinal, este é um excelente argumento comercial, capaz de vender roupas, cosméticos, perfumes, jóias, carros, etc ... Tudo em nome da aparência, do status, da imagem que é feita de você (ou que você faz dos outros, o que é mais triste ainda) ...

Somos a sociedade da superficialidade, premiamos a mediocridade, desde que ela nos pareça bela, que se encaixe nos referidos padrões de beleza, de admiração, de cobiça ou de inveja alheia. Novos famosos se fazem da noite para o dia, pessoas são idolatradas, imitadas, sem que tenham pensado, dito, escrito, feito nada de realmente relevante para a sociedade ou na própria sociedade. Elas não são, apenas parecem ser ... e para muitos, para a maioria, já é o bastante.

Portanto, resolvi escrever sobre Susan Boyle, mesmo mais de um mês após o hype, após a notícia de primeira mão. Por que? Por que ela é o oposto de tudo isto que escrevi acima, Susan Boyle é a essência, a originalidade, involuntária, natural ... A beleza de verdade, singela, perfeita, naquilo em que ela se propôs a fazer, sem decotes (nem seriam apropriados, convenhamos), sem trejeitos ensaiados, coreografados (coisa mais sem sentido essa tal de coreografia) ... Apenas a voz, a majestade do único instrumento necessário para se impôr entre os medíocres (no sentido de medianos, ou seja, a imensa maioria de nós, mortais) ... A própria música que ela escolheu para cantar, nos fazia enxergar ela mesma como personagem da canção, ela estava em seu sonho, mostrando-nos a beleza e a grandeza deste sonho.

Susan Boyle nos mostrou, a todos, o que é ser humano ... Perfeito e falho ao mesmo tempo e é isso que nos torna incrivelmente belos, cada um de nós ...


Be happy ... Always!

Como medir o tamanho do amor de um Pai por seu filho?

Não!!! Este não é um post religioso ... O Pai esta em maiúsculo por que eu não aceito outra forma de escrever esta palavra que não seja assim. O Pai deste post não é Deus, mas sim cada Pai, de cada filho ...

Nós que somos Pais, não sabemos responder à pergunta do título deste meu post. Ninguém sabe. Todos os dias, lutamos, batalhamos, trabalhamos, cada minuto, cada hora do dia, pensando única e exclusivamente nos nossos filhos, depois que os seguramos nos braços pela primeira vez. Meu filho é o objetivo maior da minha vida, por ele faço qualquer coisa, daria minha vida pela dele e faria isso com a maior felicidade do mundo, não seria um sacrifício.

Por isso, a história que vocês verão abaixo não me surpreende, mas me emociona e muito, acredito que a vocês também ...

http://www.youtube-nocookie.com/v/wtvSuJrEGgk&hl=pt-br&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00


Pais, vivam cada minuto com seus filhos ... Be happy, always ...

Respeito. O que nos faz ser diferentes?

O que define aquilo que somos? O que define quem é (e quem não é) digno de ser respeitado? Por que nossa sociedade insiste em definir padrões para as pessoas? Padrões de beleza, padrões de riqueza, padrões de cor, padrões de raça, padrões de inteligência, como se nós humanos fôssemos coisas, objetos, testes a serem padronizados, checados, apurados, dia após dia ...

Um vídeo que foi um tapa na cara da sociedade dos anos 90, e que com certeza deve ter ficado na mente de muita gente, me fez relembrar hoje o motivo pelo qual criei este Blog ... Independente do que meus leitores (se é que eles existem) pensem sobre o tema, recomendo ver o vídeo abaixo, no mínimo valerá pelos olhos lacrimejados, se não pelo impacto do vídeo (que já não é novidade para a maioria das pessoas, claro), mas pelas recordações que o próprio vídeo pode trazer ...

http://www.youtube-nocookie.com/v/hmdmfWQW4ig&hl=pt-br&fs=1


Meu abraço e meu respeito a todos os portadores da Síndrome de Down e seus familiares ...

Ser DIFERENTE é ser NORMAL ... Be happy ... Always.